Este espaço foi criado para trocar ideias e atividades da área de Lingua e Literatura, compartilhando com os colegas experiências vividas ao longo da minha profissão.

Língua

Gosto de sentir a minha lígua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesias está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade (...)
(Caetano Veloso)

sábado, 22 de agosto de 2009

Texto: As dores do mundo

Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho Língua e Literatura – 2ª série Mara Virginia

1. Leia o poema:


As dores do mundo

“Sinto bem fundo

todas as dores do mundo.

Só que meu poema

não conseguiu tocar

em feridas maiores,

Abro os jornais

e leio e choro e me arrepio

com a fome

com a guerra.

com a aids,

com a violência,

com a desnutrição

do verde e da vida.

Tento escrever,

mas sai um poema impotente.

Fico pensando:

as dores do mundo

pedem canções

ou exigem ação?”

José Elias


a) Muitas são as dores do mundo, para as quais o homem busca um antídoto. Dentre as dores citadas no poema, qual lhe parece mais difícil de curar? Por quê?

b) Identifique os artigos definidos e indefinidos, no texto lido, e os substantivos que eles determinam.

c) Explique o sentido dos artigos destacados nestes versos:

as dores do mundo” “mas sai um poema impotente.”

2. Classifique os artigos das frases abaixo e explique a diferença de sentido entre elas.

a) Um perfume agradável inundava aquele ambiente.

b) O perfume daquele lugar lhe trazia gratas recordações.

c) Pediu-me uma opinião.

d) Agradeceu-me a opinião.